sábado, 7 de junho de 2008

Transmutação interior I


Acrílico s/tela
2007, 80x60cm
DISPONÍVEL


Até que separados os dois corpos
a poesia lavrou a sua fome.
Uma aprofunda nostalgia abriu
sulcos profundos, solidões enormes:

O homem ansiou no escuro a sua face,
tentou tocar-se lhe fugia a mão
e assim perdido percorreu caminhos
que o levariam sempre à solidão.

O fogo estava no interior, a fuga
o levava a imagens solitárias
da própria face que se desdobra
ao contemplar-se múltipla e invariável.

In Pedra da transmutação, Foed Chamma

2 comentários:

Anónimo disse...

Sao lindissimas as suas telas!! Os meus sinceros Parabens! Jo

O Profeta disse...

E este Sol impõe a claridade
Pôs no celeste a Lua a bocejar
Perdi a conta das estrelas no céu
Ergui-me em bicos para as contar


Voa comigo sobre as emoções

Boa semana

Doce beijo